dijous, 27 de desembre del 2012

Alegria per vosaltres






















Alegria per vosaltres

Tocat d’ala,
amb peus de plom intento
afeixugar-vos el pit.

Alliberar per a vosaltres l’alegria,
alliberar-la per damunt els crits,

aspra, vital, nova,
claríssima en els ulls
i enmig dels fronts. 

              Bartomeu Fiol 





































divendres, 21 de desembre del 2012

Bom fim de semana




Do Fundo do Meu Coração

Eu, cada vez que vi você chegar
Me fazer sorrir e me deixar
Decidido eu disse: nunca mais
Mas novamente estúpido provei
Desse doce amargo, quando eu sei
Cada volta sua o que me faz
Vi todo o meu orgulho em sua mão
Deslizar, se espatifar no chão
Eu vi o meu amor tratado assim
Mas basta agora o que você me fez
Acabe com essa droga de uma vez
Não volte nunca mais pra mim
Eu, toda vez que vi você voltar
Eu pensei que fosse pra ficar
E mais uma vez falei que sim
Mas já depois de tanta solidão
Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais pra mim
Se você me perguntar se ainda é seu
Todo meu amor, eu sei que eu
Certamente vou dizer que sim
Mas já depois de tanta solidão
Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais pra mim





As canções que você fez pra mim

Hoje eu ouço as canções que você fez pra mim
Não sei por que razão tudo mudou assim
Ficaram as canções e você não ficou
Esqueceu de tanta coisa que um dia me falou
Tanta coisa que somente entre nós dois ficou
Eu acho que você já nem se lembra mais
É tão difícil olhar o mundo e ver
O que ainda existe
Pois sem você meu mundo é diferente
Minha alegria é triste
Quantas vezes você disse que me amava tanto
Quantas vezes eu enxuguei o seu pranto
E agora eu choro só sem ter você aqui
Esqueceu de tanta coisa que um dia me falou
Tanta coisa que somente entre nós dois ficou
Eu acho que você já nem se lembra mais
É tão difícil olhar o mundo e ver
O que ainda existe
Pois sem você meu mundo é diferente
Minha alegria é triste
Quantas vezes você disse que me amava tanto
Quantas vezes eu enxuguei o seu pranto
E agora eu choro só sem ter você aqui

diumenge, 16 de desembre del 2012

Fuga















Feliç el que té ales a la sang
i, dintre de la música secreta,
melodia reclosa de la carn,
va per l’íntima nit, amb les estrelles

de les hores més altes governant
el seu vol. I feliç el que s’eleva,
lluny del cau llòbrec de la soledat,
a sentir l’altra música primera:

el que es perd per camins de venes blaves
i troba la celístia d’un nom
que l’espera cantant. Feliç la llum

que llepa l’encegat, felices ales
dels dits i les carícies. Feliç rumb
que va al plaer més fort i no sap com.


                                                 Pere Rovira

divendres, 7 de desembre del 2012

!חג חנוכה שמח

             



An Old Cracked Tune

My name is Solomon Levi,
the desert is my home,
my mother's breast was thorny,
and father I had none.

The sands whispered, Be separate,
the stones taught me, Be hard.
I dance, for the joy of surviving,
on the edge of the road.
 
Stanley Kunitz  

 

Light breaks where no sun shines

Light breaks where no sun shines;
Where no sea runs, the waters of the heart
Push in their tides;
And, broken ghosts with glow-worms in their heads,
The things of light
File through the flesh where no flesh decks the bones.

A candle in the thighs
Warms youth and seed and burns the seeds of age;
Where no seed stirs,
The fruit of man unwrinkles in the stars,
Bright as a fig;
Where no wax is, the candle shows its hairs.

Dawn breaks behind the eyes;
From poles of skull and toe the windy blood
Slides like a sea;
Nor fenced, nor staked, the gushers of the sky
Spout to the rod
Divining in a smile the oil of tears.

Night in the sockets rounds,
Like some pitch moon, the limit of the globes;
Day lights the bone;
Where no cold is, the skinning gales unpin
The winter's robes;
The film of spring is hanging from the lids. 

Light breaks on secret lots, 
On tips of thought where thoughts smell in the rain;
When logics dies,
The secret of the soil grows through the eye,
And blood jumps in the sun;
Above the waste allotments the dawn halts.
 
 Dylan Thomas
 
 
 
 
 

 

dijous, 6 de desembre del 2012

Baixant de sota la col,
una rosa, una rosa,
baixant de sota la col,
una rosa per mi sol...



 O una rossa?




 

D'acord, d'acord, d'acord. Gràcies  Pesolet! Ja m'havia ensumat alguna cosa.
Com que a un sevidor les alçades, amplades, morenors, palideses, etc, físiques (dels altres...) no m'han amoïnat mai gaire, això que  algú  pugui donar-li importància, lleugera, irrenunciable o simplement arretrancada -com suposo que és el cas-, no entra en els meus paràmetres. Això em va portar a fer una associació que, amb una lectura ben poc atenta inclosa, ha portat, no un, sinó tres èxits (sóm estupends vessant-la i tot) - a/ un gaudi musical. b/ un bon panxó de riure de la penya i  c/ una lliçó: no et fiïs mai de les ross... vull dir; no es pot llegir amb presses. 
Esperem que les lluminàries de Khanucà i Nadal d'aquests dies ens permetin veure-hi més clar.

Aprofitant l'avientesa, seguim amb el gaudi musical.